As dez fotografias desta série, realizadas entre outubro de 2015 e janeiro de 2016, dentro da perspectiva simbólica da décima exposição anual do Coletivo Olho de Vidro, do qual faço parte, correspondem a uma releitura entrelaçada de seus temas passados – Tema livre, 6 olhares sobre o Mestre Aleijadinho, O chão e o achado, Um perfume de cores invadiu Margot, Vilas de Minas e Outrassolidões, O Barroco Liberto, Murus, Dobra sobre Dobra e Vidra – e de agora em 2016, Olho no Olho, sugerindo este olhar retrospectivo focado no movimento ou momento solitário de cada um, gerado apenas com a objetiva de 50mm (a mais próxima do olhar humano) e inspirado em verso do poema de Guilherme Mansur, escrito para nossa primeira exposição, onde ‘homem-ciclope clica Ouro Preto’.